Os trabalhadores da empresa de telecomunicações Orange - Bissau iniciaram, esta terça-feira, uma greve de três dias.
No centro das reivindicações, está o aumento salarial. De acordo com os responsáveis sindicais de base da empresa, regista-se uma disparidade “grosseira” em termos salariais e de regalias entre os trabalhadores guineenses e os expatriados, como também, as condições salariais dos trabalhadores da companhia nos outros países, são largamente superiores aos da Guiné-Bissau. Uma situação que qualificam de “injustiça” salarial.
Mesmo com a paralização, as linhas de Orange mantem-se em funcionamento, salvo nas primeiras horas, período durante o qual, se registou alguma interrupção.
O patronato ainda não se reagiu a posição dos trabalhadores. Todavia, o Sindicato abre a possibilidade de negociações.
A greve está a ser observada, sobretudo, pelas categorias média e baixa da empresa, que se consideram mais marginalizadas pelo sistema.