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Trabalhadores dos Comboios-de-Luanda suspendem greve sem respostas


Decisão acontece depois da condenação de 10 trabalhadores por sabotagem
Decisão acontece depois da condenação de 10 trabalhadores por sabotagem

Os trabalhadores do Caminho-de-Ferro de Luanda (CFL) suspenderam nesta sexta-feira, 24, a greve iniciada há 37 dias para exigir, entre várias outras reivindicações um aumento salarial de 80 por cento.

A decisão foi tomada numa assembleia-geral dos funcionários que regressam aos trabalhos na segunda-feira, sem no entanto, terem conseguido levar o Governo a se comprometer a cumprir as exigências dos trabalhadores, particularmente o aumento salarial.

Depois de várias negociações, na quarta-feira, o ministro dos Transportes, Ricardo de Abreu, disse à imprensa pública que as partes discutiram quase todas as reivindicações, à excepção do aumento salarial.

A decisão dos trabalhadores decorre dias depois de um confronto entre alguns e a polícia que acusou 10 deles de boicotar o trabalho da empresa, CFL, por tentarem impedir a circulação de comboios.

O tribunal condenou os 10 trabalhadores a seis meses de prisão, convertidos em multa.

Um trabalhador admitiu à VOA, sob anonimato, que “a pressão é tanta que é hora de preparar outras formas e outros momentos de luta”.

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