Quando faltam quatro dias para o início das operações da Ethiopian Airlines no mercado doméstico de Moçambique, trabalhadores da companhia de bandeira nacional, LAM, estão apreensivos e veem na nova operadora uma "ameaça" para os seus postos de trabalho.
Através de um comunicado de imprensa, o comité sindical dos trabalhadores da LAM pede ao Governo para travar a entrada do gigante etíope da aviação continental, em nome do que chamam de necessidade de salvaduargar o interesse nacional.
Aquele grupo sindical diz mesmo que a Ethiopian Airlines não vai servir a economia nacional, mas sim, "alimentar a robustez e a economia etíope".
Entretanto, por seu lado, o director-geral da LAM, João Carlos Jorge, mantém-se cauteloso no posicionamento e tenta acalmar a tensão dos trabalhadores.
Contudo, Jorge não ignora de tudo as ameaças que a companhia etíope possa representar para a empresa e espera que haja uma competição baseada no respeito pelo espaço de cada um.