Os trabalhadores afectos às unidades fabris pertencentes a Sonangol Investimentos Industriais (SIIND), localizadas na Zona Económica Especial Luanda-Bengo (ZEE), acusam a empresa de praticar esquemas na indemnização dos trabalhadores, no processo da privatização daquelas unidades.
Um novo protesto está marcado para este sábado, 10.
Entre as acusações, eles apontam o não pagamento dos retroativos desde 2017, a dedução do Imposto de Rendimento de Trabalho a cada trabalhador no acto das compensações e a falta de pagamento de inúmeras compensações.
Adão Correia, presidente da Comissão Sindical da empresa, diz que até ao momento a empresa “não concluiu o processo das compensações dos trabalhadores da segunda fase e tem estado a criar manobras com o objectivo de roubar os direitos adquiridos por lei dos trabalhadores”.
No caso da dedução do Imposto de Rendimento de Trabalho no acto das compensações, por exemplo, Correia afirma “que é ilegal porque o operário já pagou tais impostos ao longo do tempo que trabalhou, isto é uma fraude, é dupla tributação".
O sindicalista diz que mais de 500 funcionários de diversas fábricas já privatizadas foram despedidos.
No próximo sábado, 10, os trabalhadores vão voltar a sair às ruas para protestar conta o que consideram de “injustiças”.