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Tornado público relatório sobre a interferência russa nas eleições americanas


Procurador-geral dos EUA, William Barr
Procurador-geral dos EUA, William Barr

Uma das questões dominantes na presidência de dois anos de Donald Trump entra numa nova fase, nesta quinta-feira,com a divulgação pública da investigação do advogado especial Robert Mueller sobre as alegações de conluio eleitoral com a Rússia e obstrução da justiça.

O procurador-geral William Barr fará hoje, 18, comentários públicos sobre o relatório de Mueller, e cópias serão enviadas pouco tempo depois ao Congresso e publicadas on-line.

O Congresso e o povo americano vão ver pela primeira vez em detalhes o que Mueller examinou, quando ele e sua equipa de investigadores federais trabalharam para verificar se a campanha de Trump ou seus associados estavam envolvidos com a Rússia nos seus esforços para interferir na eleição presidencial de 2016.

Finalmente Mueller, o relatório
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Agências de inteligência dos Estados Unidos disseram, no início de 2017, que a Rússia, sob a direção do presidente Vladimir Putin, realizou uma campanha para minar a votação e tinha uma clara preferência por Trump para ganhar.

Pessoas familiarizadas com o relatório de 400 páginas de Mueller, disseram ao Washington Post e ao New York Times, que o documento a ser divulgado hoje terá uma ligeira edição e apresenta detalhes sobre as alegações de Trump ter obstruindo a investigação federal sobre as acções da Rússia na votação.

O procurador-geral William Barr já divulgou uma breve nota com o seu resumo da investigação de Mueller, na qual diz que a campanha de Trump não teve conluio com a Rússia e que sua opinião a informação de Mueller não se mostrou suficiente para sustentar acusações do presidente ter obstruído a justiça.

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