Toneladas de medicamentos em Malanje não puderam ser usadas e foram destruídas por estarem fora do prazo de validade, revelou o director provincial de Investigação e Inspecção das Actividades Económicas em Malanje, superintendente-chefe João Gaspar.
Gaspar confirmou a incineração de mais de 10 toneladas de medicamentos numa altura em que a falta de remédios, na maioria das unidades hospitalares e sanitárias dos municípios da provincia de Malanje, continua a ser uma constante.
“Temos alguns casos nos postos médicos, alguns hospitais dos municípios em que por vezes encontramos medicamentos expirados e, também, notamos que não foi por culpa dos hospitais”, afirmou, acrescentando que muitos medicamentos quando chegam a Malanje, “chegam já quase com prazos de caducidade e expirados”.
“Temos aí cerca de 13 toneladas de medicamentos que no ano 2014 entraram na província de Malanje e que não foram utilizados porqu atingiram o seu prazo de caducidade”, disse.
As acções do órgão do Ministério do Interior foram extensivas aos vendedores ambulantes de medicamentos e profissão titulada, que resultaram na apreensão de duas toneladas de medicamentos, disse João Gaspar.
Refira-se que mercado informal de medicamentos continua a crescer em Malanje.