Tonecas Prazeres é São Tomense. Foi a Portugal com o sonho de estudar engenharia. A música falou mais alto. Seguiu a carreira e hoje é uma voz relevante da diáspora são-tomense.
Em conversa com a VOA, Tonecas recorda a sua iniciação musical, na década de 1980, em grupos como “Canucos das Ilhas Verdes”, na sua terra natal.
Após completar 18 anos, cumpriu a tropa, e foi a Portugal estudar engenharia. A meta foi impedida pela música.
Cerca de trinta anos depois de se iniciar na música, em finais de 2015, Tonecas publica o seu primeiro disco.
“O disco não era necessidade imperiosa para continuar a carreira,” conta o cantor que para gravar recorreu a um empréstimo bancário.
As músicas do disco têm muita aceitação, mas a sua disponibilidade é ainda limitada.
“Vendo sozinho, mas em Setembro vou fazer uma nova edição para maior distribuição,” diz Tonecas.
Para a gravação, Tonecas teve a colaboração de outros africanos residentes em Portugal, entre eles Don Kikas, de Angola; e os moçambicanos Otis e Costa Neto. O dueto com o português Luís Represas não passa despercebido.
Tonecas reconhece que o disco desafia-o a publicar mais
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