Toi Pinto é cabo-verdiano., diplomata e músico.
Vive há 38 anos nos Estados Unidos e por nada troca as suas raízes crioulas.
“Nada há como a nossa terra,” afirma Toi, que na conversa deixa transbordar a sua alegre forma de estar e, vezes sem conta, repete que é apaixonado pela música e pelo futebol.
Nas últimas quase quatro décadas, Toi trabalha na Embaixada de Cabo Verde em Washington, mas encontra espaço para interpretar a música das ilhas nos quatro cantos dos Estados Unidos.
A presença de Toi é permanente na Nova Inglaterra, onde radica uma enorme comunidade cabo-verdiana.
Sem parar, desloca-se as seu país com regularidade para cantar e marcar presença em grandes eventos.
Ele tem igualmente actuado noutros países, daí a afirmação "sinto-me bem em todo o mundo”.
Para que a sua agenda não seja complicada, Toi diz que sabe priorizar e cumprir horários.
"Em todas as coisas que se faz na vida, a primeira regra de disciplina é cumprir horários. É o conselho que deixo para os mais novos", diz Toi.
Na hora de regresso à terra, o músico diz que terá mais tempo para o seu projecto discográfico, mas não vai gravar para ser famoso.
Mas se isso acontecer, “eu sigo a fama, vamos andar lado a lado, em linhas paralelas", assegura Toi Pinto, que sublinha: "O crioulo vai sempre à casa, porque nada é como a nossa terra. Nada como reviver outra vez."
Toi Pinto também foi jogador de futebol profissional na província angolano de Huambo, ainda antes da independência de Cabo Verde e de Angola.
Ouça o programa Artes com Toi Pinto, que no dia 14 de Fevereiro actuou na VOA em representação das artes da lusofonia na festa da Divisão Africana.