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Todos os reféns apreendidos em rebeliões em prisões do Equador foram libertados


Um funcionário prisional (C) que tinha sudo feito refém por reclusos é abraçado por um familiar depois de ser libertado da prisão de Machala, em Machala, 13 de janeiro de 2024.
Um funcionário prisional (C) que tinha sudo feito refém por reclusos é abraçado por um familiar depois de ser libertado da prisão de Machala, em Machala, 13 de janeiro de 2024.

Todos os 136 reféns apreendidos durante os motins nas prisões do Equador foram libertados na noite de sábado, informaram as autoridades penitenciárias.

"Os protocolos de segurança e o trabalho conjunto da polícia e do exército nacional permitiram a libertação de todos os reféns que estavam detidos em várias prisões do país", disseram as autoridades penitenciárias do SNAI em um comunicado no X.

O Presidente Daniel Noboa celebrou a libertação.

"Parabéns ao trabalho patriótico, profissional e corajoso das forças armadas, da polícia nacional e do SNAI (...) por terem conseguido a libertação dos guardas prisionais e funcionários administrativos detidos nos centros de detenção de Azuay, Canar, Esmeraldas, Cotopaxi, Tungurahua, El Oro e Loja", escreveu Noboa no X.

A polícia informou que 46 guardas e um funcionário público foram libertados da prisão de Cotopaxi, 13 da prisão de Tungurahua e outros 15 da prisão de El Oro, onde o corpo de um funcionário público foi encontrado.

Imagens divulgadas pela polícia mostraram os guardas, muitos deles em lágrimas, exaustos e apoiados pelos seus colegas pouco depois da sua libertação.

Durante a sua provação, os reféns tinham frequentemente implorado ajuda às autoridades através de vídeos publicados nas redes sociais.

Pelo menos dois reféns foram mortos pelos reclusos, um dos quais foi enforcado, segundo os vídeos.

Cerca de 180 guardas prisionais e funcionários públicos foram feitos reféns até ao final da semana passada, tendo 41 sido libertados anteriormente.

Os funcionários penitenciários foram feitos reféns depois de Noboa ter lançado esta semana uma ofensiva militar contra grupos criminosos, desencadeando um confronto mortal com os gangs de narcotraficantes no país sul-americano.

A crise foi desencadeada pela fuga da prisão de Guayaquil de um dos mais poderosos chefes do narcotráfico do país, José Adolfo Macias, conhecido pelo pseudónimo "Fito", o que provocou motins em pelo menos cinco prisões e ataques às forças de segurança com o objetivo de espalhar o terror.

Mais de 22.400 militares foram destacados para todo o país e para as prisões, tendo sido imposto um recolher obrigatório noturno.

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