Treze corpos das vítimas da explosão do camião cisterna, em Caphiridzange, interior de Moatize, foram, hoje, a enterrar numa vala comum, devido a dificuldades de identificação.
No local não havia condições de identificação dos corpos completamente carbonizados, nem sistema de frio, o que forçou o Governo provincial de Tete, a sepultar 13 corpos que não reclamados até o final da tarde desta sexta-feira, 18.
“Hoje enterramos 13 corpos na vala comum, porque estão muito queimados e não é possivel indentificar os familiares” disse Adelino Biquilone, um líder local que perdeu no incidente um genro e um neto.
Biquilone disse que os funerais das restantes 47 vitimas estão a decorrer paulatinamente.
Naquela localidade, a VOA viu um ambiente desolador, com choros por todo o lado.
Caphiridzange, no interior de Moatize, é basicamente uma comunidade de carvoeiros, a norte de Tete, na estrada N7, que vai ao malawi.
Na sequência do incidente, o governo de Moçambique decretou luto nacional de três dias.