A tempestade Filipo, que assola Moçambique desde a noite de segunda-feira, 11, provocou já duas mortes e sete feridos, deixou muitas casas destruídades e inundações em várias cidades de bairros.
As duas mortes foram registadas em Inhambane, uma das províncias mais afetadas, e em Maputo, indicou o Comité Operativo de Emergência.
Na capital, chuvas torrenciais praticamente isolaram bairros, como Maxaquene, onde dezenas de casas foram inundadas.
Pelo menos, 500 famílias viram as suas casas, total ou parcialmente destruídas
O presidente do Conselho Municipal da Cidade de Maputo, Rasaque Manhique, visitou hoje os bairros mais afetados e, citado pela Rádio Moçambique, disse que a edilidade "tudo está a fazer para prestar assistência às famílias afetadas, bem como repor a transitabilidade nas vias de acesso obstruídas".
A cidade da Matola também está totalmente alagada, com maior parte das vias de acesso condicionadas, escolas encerradas, sem transporte público.
O Gabinete das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA) informou que está a apoiar os esforços para responder aos efeitos da tempestade tropical Filipo.
O Instituto Nacional de Gestão e Redução do Risco de Desastres alertou desde segunda-feira, que de mais de 525 mil pessoas, podem ser afetadas.
Até ontem, segundo a Eletricidade de Moçambique, pelo menos 100 mil pessoas não tinham energia elétrica.
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