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TEDx São Tomé: organizadores querem cidadãos conscientes que possam fazer parte da mudança


Equipa do TEDx São Tomé 2018
Equipa do TEDx São Tomé 2018

O tema da quinta edição do TEDx São Tomé deste ano foi re-evolução. O programa foi criado para oferecer às comunidades, organizações e indivíduos de São Tomé e Príncipe a oportunidade de promover o diálogo através de experiências TED no país.

Katya Aragão, anfitriã e curadora do TEDx São Tomé
Katya Aragão, anfitriã e curadora do TEDx São Tomé

Em entrevista à Voz da América, a anfitriã e curadora do evento, Katya Aragão, disse que o objetivo deste ano foi dar um alerta. Chamar a atenção. “Temos que tomar consciência de nós mesmos e fazer algo para mudar o panorama atual".

O TEDx São Tomé decorreu na Casa das Artes Criação Ambiente Utopia em São Tomé no dia 29 de setembro e contou com 13 oradores que abordaram diversos assuntos, desde a preservação das florestas até os desafios económicos.

Estrela Matilde, diretora executiva da Fundação Príncipe Trust, falou sobre a desplastificação. Segundo Aragão, Matilde deu exemplos concretos daquilo que ela tem feito para eliminar o plástico do seu dia a dia, além de dar dicas de como cada um de nós pode contribuir para reduzir o consumo do plástico a nível nacional, bem como mundial.

O jornalista angolano Sousa Jamba foi também um dos oradores. A sua palestra abordou a contradição da globalização versus o tribalismo/nacionalismo.

A equipa do TEDx São Tomé buscou temas pertinentes que combinassem com o conceito de re-evolução. Katya Aragão contou que a oradora Ana Mota foi quem tocou num dos assuntos mais difíceis para os são-tomenses: a educação especial. A palestra de Mota teve uma pergunta como título “Uma criança com necessidades especiais pode contribuir para o desenvolvimento do país?".

“Este [tema] re-evolução é mais no sentido que nós precisamos continuar a evoluir. A nossa primeira re-evolução foi quando nos tornamos independentes. Mas parece que ficamos presos no mesmo ciclo. Atingimos a independência que ainda nao é bem uma independência, visto que dependemos completamente da ajuda internacional e que muitas das coisas que nós tínhamos no tempo colonial deixamos de ter, ou seja, o nosso nível de vida regrediu".

Um exemplo que Aragão citou sobre a regressão foi o facto de não haver no país um hospital com boas condições, 43 anos após a independência.

Para saber mais sobre o evento e poder assistir às palestras visite o site www.tedxsaotome.com

Confira a entrevista!

Entrevista com Katya Aragão
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