Guilherme Posser da Costa, o candidato que irá disputar a segunda volta das presidenciais São tomenses com Carlos Vila Nova, promete fazer tudo para “ajudar a Comissão Eleitoral Nacional” a esclarecer as suspeitas de fraude eleitoral denunciadas por outras candidaturas.
“Exigimos que a Comissão Eleitoral Nacional esclareça de forma definitiva e inequívoca, o que aconteceu, com base nas reclamações que foram feitas para que não fique qualquer tipo de suspeita à volta do nosso ato eleitoral”, disse Posser da Costa sublinhando que não faz qualquer juízo de valor em relação as reclamações que foram feitas pelos candidatos Delfim Neves e Carlos vila Nova.
O antigo Primeiro-ministro, apoiado, o MLSTP-PSD, no poder, obteve 20 por cento dos votos.
Para esta segunda volta Posser Costa ainda não sabe se terá o apoio dos cinco candidatos militantes do seu partido, que não passaram a esta fase.
“Eu não quero responder esta questão, porque seria extemporâneo", respondeu Posser da Costa à pergunta de um jornalista sobre o eventual apoio dos seus colegas de partido.
Protestos
Entretanto, centenas de apoiantes do candidato Carlos Vila Nova saíram a rua para protestar contra os dados avançados pela Comissão Eleitoral Nacional, CEN, que apontam para uma segunda volta das eleições.
Os apoiantes de Vila Nova, o candidato que ficou em primeiro lugar com 39,4 dos votos não concordam com os dados da CEN.
“Eles querem fazer batota para depois virem dizer na segunda volta que Carlos Vila Nova Não Ganhou. Vai haver banho de sangue”, disse uma manifestante, apoiante de vila Nova.
A direção do partido que apoia Vila Nova, através do líder no estrangeiro, Patrice Trovoada também diz que os dados da comissão eleitoral Nacional não são convincentes, mas apela a calma aos militantes.
“Se houver algo que no nosso entender não corresponde a uma prática legal, evidentemente que nós vamos contestar, mas é preciso que os apoiantes mantenham a calma", disse Patrice Trovoada, apontando para já algumas falhas no processo eleitoral.
“O boletim de voto não tinha os números de ordem que os candidatos receberam no sorteio do Tribunal Constitucional, o que nunca aconteceu. Outra questão é que tivemos os observadores internacionais alojados no hotel de um dos candidatos, isto levanta suspeitas e não é bom”, afirmou Trovoada.
A segunda volta das eleições presidenciais vai realizar-se no próximo dia 8 de Agosto