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Sudão do Sul: Onda de violência étnica provoca 170 mortes


Sudão do Sul tem muitas armas.
Sudão do Sul tem muitas armas.

Esta onda de violência fez o governo decretar três meses de estado de emergência na região, na segunda-feira, 11.

O número de mortos em combates entre dois clãs do Sudão do Sul, atingiu pelo menos 170, disseram as autoridades.

Os combates na região de Malek iniciaram, semana passada, após jovens da etnia Roup terem atacado os rivais Pakam. Inicialmente foram reportadas 45 mortes.

“No momento, dos dois lados, temos 170 pessoas que perderam as suas vidas. Trezentas e quarenta e duas casas foram incendiadas e cerca de 1.800 pessoas desalojadas”, disse à Reuters Dharuai Mabor Teny, membro do Parlamento da região.

Esta onda de violência fez o governo decretar três meses de estado de emergência na região, na segunda-feira, 11.

Militares foram colocados para controlar a situação. Entre outras tarefas deverão remover barricadas colocadas pelos grupos rivais para impedir a circulação de pessoas e bens.

Shadrack Bol Maachok, porta-voz do governo regional, disse que a larga disponibilidade de armas torna dificil controlar o conflito étnico, no país que desde 2013 é devastado por uma guerra civil.

Nesse ano, o presidente Salva Kiir e o seu vice-presidente Riek Machar desentenderam-se e iniciaram confrontos entre tropas leais a cada um.

Milhares de pessoas foram mortas no conflito, um quarto da população de 12 milhões fugiu das suas zonas habituais de residência, e a economia do país dependente de petróleo ficou moribunda

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