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STP: Venda de medicamentos na rua coloca em risco a saúde


Foto de arquivo
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O Governo são-tomense proibiu a venda nos passeios da cidade de São Tomé, mas os vendedores ambulantes de medicamentos não foram afetados pela medida, o que é criticado.

A Associação das Farmácias Privadas lamenta a legalização da venda ambulante de medicamentos em São Tomé e Príncipe.

“Olha a carrinha da polícia, temos que fugir”, alertou uma mulher inserida num grupo de vendedoras ambulantes de tentava comercializar frutas, legumes e peixe nos passeios da cidade de São Tomé.

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Tem sido assim desde a semana passada após a proibição da venda ambulante nas ruas da capital são-tomense.

Mas nos passeios da praça Yon Gato, a escassos metros do gabinete do Primeiro-ministro, dezenas de vendedores ambulantes de medicamentos comercializam os seus produtos sem qualquer perseguição policial.

A VOA teve informação de que os vendedores ambulantes de medicamentos criaram uma associação reconhecida pelas autoridades.

Indignação

“Sabemos que as condições em que vendemos os medicamentos não são as melhores, mas estamos a tentar proteger da melhor forma os nossos produtos, e vamos saber proteger melhor quando o governo nós der a formação e outras melhorias que foram prometidas”, diz Amílcar Silva, presidente da Associação dos Vendedores Ambulantes de Medicamentos.

Por seu lado, a Associação das Farmácias Privadas não esconde a indignação.

“Já reclamamos junto ao ministério da saúde e não entendemos como é possível legalizar-se uma atividade dessa”, reclama Abílio Afonso Henriques, proprietário de uma das mais antigas farmácias da cidade de São Tomé.

João Tavares é Presidente da Associação de Defesa dos Consumidores e diz que “temos os braços atados, porque não há vontade política para por fim a este atentado à saúde pública e a vida das pessoas”.

Contatados pela VOA, responsáveis da polícia e dos ministérios da saúde e da justiça não se disponibilizaram para falar sobre o assunto.

Entretanto o Jurista e Advogado, Carlos Semedo critica a venda ambulante de medicamentos nas ruas de São Tomé, sem qualquer impedimento das autoridades.

“Há uns anos já houve crianças mortas por injeção desses medicamentos”, lamenta.

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