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STP:  “Não há vontade política para combater os crimes de degradação ambiental,” Elsa Garrido


Elsa Garrido
Elsa Garrido

A ambientalista Elsa Garrido diz que as empresas e os governantes são os maiores responsáveis pela extração abusiva de areia nas regiões costeiras do país, com graves consequências a nível das alterações climáticas.

Além da extração abusiva de areia, Elsa Garrido aponta a devastação das florestas, lixeiras e queimadas à céu aberto como os maiores problemas ambientais de São Tomé e Príncipe.

STP:  “Não há vontade política para combater os crimes de degradação ambiental,” Elsa Garrido
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“Faz-se muitas conferências, muitos discursos nos gabinetes, mas na prática não se vê a vontade das autoridades em travar a degradação do ambiente no nosso país,” diz.

Garrido considera que “é preciso criar instituições independentes e competentes que possam por em marcha programas de compensação ambiental com medidas de punição aos infratores”.

Problemas reais

Segundo estudos ambientais São Tomé e Príncipe já perdeu quatro por cento do seu território devido à erosão costeira.

Para ela. os representantes de São Tomé e Príncipe na cimeira da ONU sobre as mudanças climáticas, que arranca, domingo, no Reino Unido, devem ter em conta os problemas reais do país.

“Espero que aqueles que vão representar São Tomé e Príncipe ponham a ferida à vista e digam onde está a doer. Não precisamos só de apoio financeiro. Temos que valorizar os técnicos e criar instituições independentes de controlo e punição”, disse Elsa Garrido.

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