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STP: Deputada acusa primeiro-ministro de mentir sobre greve de profissionais de saúde


Hospital Ayres de Menezes, São Tomé e Príncipe
Hospital Ayres de Menezes, São Tomé e Príncipe

Jorge Bom Jesus refuta acusação e sindicato mantém greve até Governo satisfazer ultrapassar as "condições precárias" no principal hospital do país

No segundo dia da paralisação dos profissionais de saúde no banco de urgência do Hospital Ayres de Menezes, o mais importante de São Tomé e Príncipe, por falta de condições de segurança e climatização nos serviços, uma deputada da oposição acusou o primeiro-ministro de ter mentido ao dizer que a situação estava normalizada.

Jorge Bom Jesus respondeu refutando a acusação.

STP: Deputada acusa primeiro-ministro de mentir sobre greve de profissionais de saúde - 2:20
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“Contrariamente ao que disse o senhor primeiro-ministro, a greve iniciada nesta segunda feira ainda continua e a situação no hospital Ayres de Menezes é crítica”, afirmou Alda Ramos, parlamentar da Acção Democrática Independente (ADI), na oposição.

Em resposta o primeiro-ministro refutou as críticas.

“Foi informado pelo director do hospital que a situação estava normalizada, mas na verdade soube esta manhã que a greve ainda continua. Eu não menti”, disse Jorge Bom Jesus.

Entretanto, a presidente do Sindicato dos Médicos de São Tomé e Príncipe reiterou que a paralisação acontece pelo incumprimento do Governo dos compromissos assumidos no memorando assinado em Novembro entre as partes.

“São coisas básicas sobre a nossa segurança no serviço. Podíamos ter evitado esta situação”, sustentou Benvinda Vera Cruz, prometendo, no entantom a prestação dos serviços mínimos durante a paralisação.

“Nós somos humanos. Não vamos deixar ninguém em situação grave morrer por falta de atendimento”, garantiu a médica e sindicalista.

O sindicato, que assinou um acordo com o Governo para suspender uma greve anunciada em Novembro em troca da solução de problemas que afectam a classe e o sector, como “condicões básicas”, garante que a pralisação irá manter-se.

"Enquanto não vierem para pôr climatização e arranjar a porta, a paralisação vai continuar", garantiu a presidente para quem a falta de ventilação é o que mais dificulta o trabalho dos profissionais e os doentes, embora a situação no local seja “super-precária” do local.

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