Links de Acesso

STP: Activistas querem o fim do abuso sexual de crianças


Foto de arquivo
Foto de arquivo

A sociedade civil em São Tomé e Príncipe lamenta que a violência sexual continue a ameaçar o futuro das crianças e famílias.

Trata-se de um problema recorrente que na opinião de activistas socias tem sido agravado pelo aumento da pobreza.

Maria de cristo, presidente da Casa dos Pequeninos, aponta a promiscuidade familiar como um dos factores que mais contribuem para o aumento dos casos de violação e abuso sexual de crianças em África.

“Sabe que as nossas casas são muito precárias. Há muita proximidade entre as crianças e os adultos, incluindo vizinhos. As crianças muitas vezes ficam sozinhas, porque as mães vão trabalhar”, descreve a activista social alertando que esta situação não ajuda a proteger as crianças.

Outros ativistas dizem que as campanhas de sensibilização contra a violação e o abuso sexual de menores não têm tido resultados satisfatórios.

“No ano passado houve uma diminuição de números de casos divulgados pelas autoridades, mas a situação ainda é muito grave”, afirma Jéssica Neves, que trabalha numa ONG virada para a protecção e seguimento de crianças abusadas sexualmente.

“As mães e os pais muitas vezes desistem da justiça em troca de valores, e própria justiça não faz o seu trabalho, deixando de ir a trás das provas que incriminam os violadores”, desabafa Jéssica Neves.

António Amado Vaz, da Associação de Promoção da Família, recorda que são abusadas “crianças de famílias vulneráveis que depois têm a facilidade de negociar com os pais”.

“Temos crianças mães de crianças, o que vai provocar um problema familiar cada vez mais grave,” alerta Amado Vaz.

Acompanhe:

STP: Activistas querem o fim do abuso sexual de crianças
please wait

No media source currently available

0:00 0:02:56 0:00

Fórum

XS
SM
MD
LG