A África do Sul ainda se encontra abalada pelo confronto armado, da passada quinta-feira, entre a polícia e mineiros em greve, que causaram a morte a 34 pessoas.
O incidente numa mina de platina abalou os mercados mundiais, mas na África do Sul o incidente pode marcar uma divisão social num país que ainda está a sair da sombra do apartheid.
“Violência, guerra, massacre” foram apenas alguns dos títulos dos jornais sul-africanos após a polícia e mineiros enfurecidos se terem confrontado numa mina de platina, levando a um confronto armado.
O incidente de quinta-feira na mina de platina de Lonmin, reverberou pela economia sul-africana e mesmo internacional.
Após mais de uma semana de violência regista-se a morte de 42 trabalhadores, dois agentes da policia e uma questão por resolver – qual o significado que tem para a maior industria sul-africana e para a população em geral.
O professor Adam Habib, vice chanceler da Universidade de Joanesburgo, considera que o incidente desencadeou uma crise existencial entre os sul-africanos quase duas décadas após o fim do apartheid.
“Penso que tenha provocado uma crise sobre os níveis de desigualdade na sociedade, como se tornou tão evidente com o terceiro maior fornecedor mundial de platina, e as condições das próprias pessoas que retiram o minério do solo.” (END)
A violência começou a semana passada quando três mil mineiros abandonaram o trabalho por motivos laborais. Nos dias que se seguiram oito trabalhadores e dois policias forma mortos em confrontos. O confronto armado de quinta-feira custou a vida a mais 34 pessoas.
Na África do Sul, colnsiderada uma das nações mais estáveis de África, o jornal SOWETAN alertou, num editorial, que a nação pode ver “o efeito de uma bola de neve provocado pelo massacre”.
O site da Timeslive escreveu que as cenas foram terrivelmente familiares – uma referência aos confrontos da era do apartheid entre manifestantes negros e a polícia.
Internacionalmente, o preço da platina subiu enquanto o valor das acções da empresa baixou.
A exploração mineira tem sido uma bênção para a África do Sul. Forneceu a riqueza que fundou a cidade de Joanesburgo, conhecida igualmente por Egoli, o lugar do ouro. A industria dá emprego a centenas de milhares de pessoas, a maioria das quais trabalhadores negros.
A África do Sul continua a ser uma sociedade economicamente dividida. Wonderkop, a localidade próxima da mina Lonmin, é incrivelmente pobre apesar das riquezas do subsolo.
A maioria dos residentes de Wonderkop vive em barracas poeirentas com telhados de zinco. A maioria das ruas não é pavimentada.
Os edifícios maiores são as igrejas, onde muitos dos residentes se juntam aos domingos de manhã.
O incidente numa mina de platina abalou os mercados mundiais, mas na África do Sul o incidente pode marcar uma divisão social num país que ainda está a sair da sombra do apartheid.
“Violência, guerra, massacre” foram apenas alguns dos títulos dos jornais sul-africanos após a polícia e mineiros enfurecidos se terem confrontado numa mina de platina, levando a um confronto armado.
O incidente de quinta-feira na mina de platina de Lonmin, reverberou pela economia sul-africana e mesmo internacional.
Após mais de uma semana de violência regista-se a morte de 42 trabalhadores, dois agentes da policia e uma questão por resolver – qual o significado que tem para a maior industria sul-africana e para a população em geral.
O professor Adam Habib, vice chanceler da Universidade de Joanesburgo, considera que o incidente desencadeou uma crise existencial entre os sul-africanos quase duas décadas após o fim do apartheid.
“Penso que tenha provocado uma crise sobre os níveis de desigualdade na sociedade, como se tornou tão evidente com o terceiro maior fornecedor mundial de platina, e as condições das próprias pessoas que retiram o minério do solo.” (END)
A violência começou a semana passada quando três mil mineiros abandonaram o trabalho por motivos laborais. Nos dias que se seguiram oito trabalhadores e dois policias forma mortos em confrontos. O confronto armado de quinta-feira custou a vida a mais 34 pessoas.
Na África do Sul, colnsiderada uma das nações mais estáveis de África, o jornal SOWETAN alertou, num editorial, que a nação pode ver “o efeito de uma bola de neve provocado pelo massacre”.
O site da Timeslive escreveu que as cenas foram terrivelmente familiares – uma referência aos confrontos da era do apartheid entre manifestantes negros e a polícia.
Internacionalmente, o preço da platina subiu enquanto o valor das acções da empresa baixou.
A exploração mineira tem sido uma bênção para a África do Sul. Forneceu a riqueza que fundou a cidade de Joanesburgo, conhecida igualmente por Egoli, o lugar do ouro. A industria dá emprego a centenas de milhares de pessoas, a maioria das quais trabalhadores negros.
A África do Sul continua a ser uma sociedade economicamente dividida. Wonderkop, a localidade próxima da mina Lonmin, é incrivelmente pobre apesar das riquezas do subsolo.
A maioria dos residentes de Wonderkop vive em barracas poeirentas com telhados de zinco. A maioria das ruas não é pavimentada.
Os edifícios maiores são as igrejas, onde muitos dos residentes se juntam aos domingos de manhã.