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Sociedade Civil denuncia “crime ambiental” na Lagoa de N´Batonha em Bissau


Cidade de Bissau, capital da Guiné-Bissau
Cidade de Bissau, capital da Guiné-Bissau

O Espaço de Concertação das Organizações da Sociedade Civil da Guiné-Bissau tornou pública nesta segunda-feira, 2, uma carta aberta endereçada ao Presidente da Câmara Municipal de Bissau em que denuncia “actos nocivos” que estão a ser preparados no Parque Europa - Lagoa de N´Batonha”, no centro da capital.

Na nota a que a VOA teve acesso, as dezenas de organizações que integram o Espaço de Concertação falam de ausência da política educativa e boa conservação do Parque N'Btonha.

“A confirmar-se a informação, o Espaço de Concertação das Organizações da Sociedade Civil considera um "crime ambiental’ inqualificável e de um total descaso social” e lembra que “a Guiné-Bissau encontra-se no topo dos países mais vulneráveis do ponto de vista ambiental e a ausência quase total de espaços de lazer e de aprendizagem sobre o ambiente na cidade de Bissau e no país em geral”.

O Espaço de Concertação das Organizações da Sociedade Civil desafia as organizações da defesa e preservação ambiental “a mobilizar-se para a protecção e salvaguarda do Parque Europa- Lagoa de N´Batonha”.

O Parque da Lagoa de N´Batonha é reconhecido como sendo um elemento central da ecologia urbana de Bissau, que constitui um importante local de alimentação, reprodução e descanso para as aves residentes e migradoras, oriundas dos países da Europa.

Dados do Instituto da Biodiversidade e Áreas Protegidas da Guiné-Bissau (IBAP) apontam para “mais de 125 espécies de aves” a utilizarem a lagoa durante todo o ano.

O local abriga também um conjunto de espécies da fauna e da flora, incluindo répteis, anfíbios, mamíferos, entre outros, representativas dos ecossistemas terrestres e aquáticos da Guiné-Bissau.

A Câmara Municipal de Bissau ainda não se pronunciou.

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