Com capacidade acrescentada para receber até 520 reclusos a cadeia recebe actualmente 1.010 condenados, o que torna difícil a gestão do maior estabelecimento prisional da província.
O director dos Serviços Prisionais da Huíla, o superintendente Vicente Muholo, disse que as obras de restauro, ocorridas recentemente para aumentar a capacidade do estabelecimento prisional melhoraram a acomodação, mas não resolveram o problema.
“O Ministério do Interior fez um contrato com uma ONG que estava a fazer algumas construções e nestas construções eles concluíram 4 pavilhões com capacidade para100 reclusos cada, então significa dizer que agora a capacidade da cadeia subiu para 520 reclusos. Tem sido um quebra-cabeça porque neste momento nós ainda temos um défice de cerca de setecentos e tal reclusos”.
Dos mil e dez reclusos, dos quais 36 são mulheres.
As condições para as senhoras na cadeia também deixam muito a desejar, por isso a Direcção dos Serviços Prisionais pondera a construção de um novo espaço para acomodar as reclusas.
“Nós não temos pavilhões próprios que dão dignidade às senhoras reclusas. Estamos a lutar, temos um projecto em carteira que estamos à espera de ser autorizado para se fazer uma cadeia feminina com capacidade para mais ou menos 200 reclusas”.