Um grupo de autoridades tradicionais da Lunda Norte deslocou-se a Luanda para denunciar assassinatos em zonas diamantíferas, sobretudo nas localidades do Cuango, Kalonda, Lukapa e Zaji.
Os sobas pedem uma comissão de inquérito sobre as mortes.
O soba Mwakapenda disse à VOA que, em três meses, já foram assassinadas 42 pessoas pelas tropas que asseguram a protecção daquelas áreas.
Mwakapenda revelou que os últimos assassinatos ocorreram no sábado, 23, na localidade da Kalonda.
O soba acrescentou que só neste mês foram mortas seis pessoas, enquanto no Kalonda 36 pessoas foram assassinadas no mês de Julho.
As autoridades tradicionais dizem ter informado a Procuradoria-Geral da República sobre os assassinatos e pedido a criação de uma comissão de inquérito, mas até agora não receberam nenhuma resposta.