A economia portuguesa tem uma dependência estratégica de Angola que tem investido bens em Portugal e, em troca, os governos de Lisboa servem a reciclagem de capitais da família de José Eduardo dos Santos.
Esta é uma das muitas conclusões do livro “Os donos de Portugal”, da autoria dos portugueses Francisco Louçã, João Teixeira Lopes e Jorge Costa.
Em conversa com a Voz da América Francisco Louçã diz haver com este livro a partir de agora um conhecimento novo, profundamente detalhado sobre os investimentos da família do presidente angolano em Portugal, assim como mostra o envolvimento de quase três dezenas de governantes portugueses nessa estratégia do poder de Luanda.
Com esta obra, o professor universitário e antigo coordenador do Bloco de Esquerda em Portugal diz que os angolanos ficam a saber onde está o dinheiro do seu país e os portugueses podem perceber por que o presidente de Angola e os seus parentes compram bens estratégicos na banca, nas telecomunicações e na comunicação social.
Louçã considera que só Portugal aceitaria fazer este papel e denuncia uma promiscuidade muito forte que vincula partidos políticos portugueses ao poder de Luanda.
Questionado se o livro pode abrir caminho a processo judiciais Fernando Louça considera que os autores não tiveram esta preocupação mas mostra-se preocupado com o uso do dinheiro do petróleo angolano e aborda ainda o que chama de triângulo dourado, Lisboa-Luanda-Brasilia.
Esta é uma das muitas conclusões do livro “Os donos de Portugal”, da autoria dos portugueses Francisco Louçã, João Teixeira Lopes e Jorge Costa.
Em conversa com a Voz da América Francisco Louçã diz haver com este livro a partir de agora um conhecimento novo, profundamente detalhado sobre os investimentos da família do presidente angolano em Portugal, assim como mostra o envolvimento de quase três dezenas de governantes portugueses nessa estratégia do poder de Luanda.
Com esta obra, o professor universitário e antigo coordenador do Bloco de Esquerda em Portugal diz que os angolanos ficam a saber onde está o dinheiro do seu país e os portugueses podem perceber por que o presidente de Angola e os seus parentes compram bens estratégicos na banca, nas telecomunicações e na comunicação social.
Louçã considera que só Portugal aceitaria fazer este papel e denuncia uma promiscuidade muito forte que vincula partidos políticos portugueses ao poder de Luanda.
Questionado se o livro pode abrir caminho a processo judiciais Fernando Louça considera que os autores não tiveram esta preocupação mas mostra-se preocupado com o uso do dinheiro do petróleo angolano e aborda ainda o que chama de triângulo dourado, Lisboa-Luanda-Brasilia.