Um relatório de inspecção do Ministério do Interior a que o portal Maka Angola teve acesso revelou que num ano o Serviço de Migração e Estrangeiros terá emitido mais de 14 mil vistos de trabalho de forma fraudulenta.
Os dados surgiram no seguimento de uma sindicância ordenada pelo ministro do interior ao SME desde 6 de Novembro do ano passado.
O relatório concluiu que foram emitidos 14 mil vistos, em que os cidadãos estrangeiros tiveram de pagar de 5 a 15 mil dólares cada, sem receitas para os cofres do Estado e que terá rendido mais de 90 milhões de dólares aos autores da fraude.
Para o cientista político Nelsom Pestana Bonavena o SME é uma amostra do que é o Estado angolano: "O SME é o espelho do país, aquilo que se passa no Estado angolano, fala-se do SME por ser um sector onde se manipula muito dinheiro".
Bonavena vai mais longe e diz pensar que talvez seja uma estratégia para dificultar a concepção de vistos e vender facilidades.
"Obter visto de trabalho para Angola é muito difícil e esta dificuldade aumenta a tentação dos estrangeiros passarem por esquemas alternativos e quem sabe se esta dificuldade não é mesmo criada, para que a lavra seja mais produtiva", questiona aquele especialista.
A Direcção dos Serviços de Migração e Estrangeiros (SME), através do seu porta-voz Simão Milagre, desmentiu as acusações de Bonavena e considerou que a notícia tem uma dose muito grande de especulação.
Simão Milagre garante que sobre a Direcção do SME não pesa nenhuma
fraude que justificasse a sua demissão e explicou os procedimentos para a concepção de vistos de trabalho aos estrangeiros.
"As nossas embaixadas espelhadas pelo mundo é que têm a competência de emitir os vistos de trabalho, vistos ordinários e qualquer outro tipo de vistos, daí dizermos que os vistos são de natureza consular, não sendo verdade que em Angola se criem dificuldades para se poder tirar vantagens relativamente aos vistos de trabalho", concluiu o porta-voz do SME.
Os dados surgiram no seguimento de uma sindicância ordenada pelo ministro do interior ao SME desde 6 de Novembro do ano passado.
O relatório concluiu que foram emitidos 14 mil vistos, em que os cidadãos estrangeiros tiveram de pagar de 5 a 15 mil dólares cada, sem receitas para os cofres do Estado e que terá rendido mais de 90 milhões de dólares aos autores da fraude.
Para o cientista político Nelsom Pestana Bonavena o SME é uma amostra do que é o Estado angolano: "O SME é o espelho do país, aquilo que se passa no Estado angolano, fala-se do SME por ser um sector onde se manipula muito dinheiro".
Bonavena vai mais longe e diz pensar que talvez seja uma estratégia para dificultar a concepção de vistos e vender facilidades.
"Obter visto de trabalho para Angola é muito difícil e esta dificuldade aumenta a tentação dos estrangeiros passarem por esquemas alternativos e quem sabe se esta dificuldade não é mesmo criada, para que a lavra seja mais produtiva", questiona aquele especialista.
A Direcção dos Serviços de Migração e Estrangeiros (SME), através do seu porta-voz Simão Milagre, desmentiu as acusações de Bonavena e considerou que a notícia tem uma dose muito grande de especulação.
Simão Milagre garante que sobre a Direcção do SME não pesa nenhuma
fraude que justificasse a sua demissão e explicou os procedimentos para a concepção de vistos de trabalho aos estrangeiros.
"As nossas embaixadas espelhadas pelo mundo é que têm a competência de emitir os vistos de trabalho, vistos ordinários e qualquer outro tipo de vistos, daí dizermos que os vistos são de natureza consular, não sendo verdade que em Angola se criem dificuldades para se poder tirar vantagens relativamente aos vistos de trabalho", concluiu o porta-voz do SME.