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Mini-partidos justificam desaire no pleito de 31 de Agosto


Nova Democracia, PAPOD, FUMA e CPO conseguiram 15 mil assinaturas para se legalizarem, mas nenhum conseguiu 15 mil votos

Partidos politicos justificam motivos do desaire no pleito de 31 de Agosto, em Angola.

Depois do pleito de 31 de Agosto, a divulgação dos resultados, com a vitoria do MPLA, quatro formações partidarias baixaram de categoria, nomeadamente a Nova Democracia, PAPOD, FUMA e CPO.

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A Nova Democracia conseguiu 13.337 votos, PAPOD 8.710, FUMA 8.260 e CPO com 6.644, nenhuma delas conseguiu eleger um deputado, nem conseguiram a margem suficiente, para se manter entre os grandes da arena politica angolana.

Facto curioso foi que aquando do processo de legalização destas forças partidarias, todas elas conseguiram 15 mil subscritores, o que pressupunha "a priori 15 mil votos".

A pratica ditou o contrario, só a ND chegou la perto com 13.337 votos. Afinal o que se passou na pratica? Melhor que nós, os proprios partidos responderam.

A Nova Democracia atraves do acessor do presidente, para as questoes eleitorais considera que faltou trabalho de casa. "A Nova Democracia não fez o trabalho de casa". O eleitor não recebeu a mensagem, segundo João Castro Freedon, o que os levou a votar noutros partidos.

"A mensagem nao passou e o eleitor foi votar noutros partidos ou se absteve". O que para João Castro, é perfeitamente normal. "É normal em democracia, o eleitor nao é estanque.

No Conselho Politico da Oposição o CPO, o presidente Anastacio Finda diz que é natural o eleitor mudar de opiniao, quanto ao voto. "É normal que alguem mude de ideia". Anastacio Finda não ve nada de anormal no facto. "É normal que o eleitor do CPO mude e vote na FNLA na UNITA ou no MPLA".

O presidente do CPO considera que os analistas politicos as vezes fazem o papel de ridiculo. "Os politologos, alguns analistas se tornam ridiculos".

E sobre esta questão o analista politico Mario Pinto de Andrade estranha. "A mim estranho que partidos que conseguiram 15 mil assinaturas nao tenham conseguido que estas pessoas votassem neles". O analista considera estes partidos de flashes.
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