Os Estados Unidos estão preocupados pela inabilidade do governo da República Democrática do Congo e da coligação da oposição na implementação do acordo de transição política alcançado em Dezembro após meses de violência.
O Departamento de Estado diz que ambas partes não estão a materializar o compromisso que inclui a nomeação de um primeiro-ministro.
Tal falha em cumprir o acordo “frustra claramente o desejo do povo congolês e compromete o progresso alcançado até agora", disse Mark Toner, porta-voz em exercício do Departamento de Estado.
O Presidente Joseph Kabila deveria deixar o poder a 19 de Dezembro, findo o seu segundo mandato, mas as eleições para a escolha do seu substituto foram adiadas.
O acordo em referência prevê também a indicação de uma autoridade de transição liderado por um primeiro-ministro até a realização de eleições este ano, mas as duas partes signatárias continuam divididas.
O maior partido da oposição do país anunciou, entretanto, uma manifestação no dia 10 de Abril.