Por: Adão Ramalho
O sistema sanitário da Guiné-Bissau é incapaz de fazer face a eventuais catástrofes no país, diz um novo relatório da Liga dos Direitos Humanos.
O documento Direito à Saúde na Guiné-Bissau informa que o sistema sanitário apresenta um insuficiente quadro de recursos humanos e os existem são de fraca qualidade.
A par disso, não há meios de diagnóstico aos pacientes, que continuam a custear do seu bolso os materiais básicos para a sua assistência sanitária em situações de emergência.
Isso resulta, entre outros problemas, na elevada taxa de mortalidade materno-infantil, aponta o documento.
O presidente da Liga Guineense dos Direitos Humanos, Augusto da Silva, diz que perante as evidencias, é preciso “que haja um debate amplo sobre problemas actuais que afectam o sistema de saúde”.
E Cleunismar da Silva, especialista de estudos sanitários, afirma que “é extremamente importante a transparência e a prestação de contas para o sector configurar maior credibilidade e confiança aos utentes”.