Um novo cessar-fogo de 10 horas decretado pela Rússia, aliada do regime sírio, entrou em vigor na manhã desta sexta-feira, 4, na cidade de Aleppo, para permitir a saída de rebeldes e civis daquela cidade.
As autoridades russas disseram que a moratória também aprovada pela Síria pretende ajudar a “evitar vítimas desnecessárias”.
Mas os grupos rebeldes em Aleppo ignoram a oferta que chamam de mero exercício propagandístico da Rússia.
Tréguas anteriores na cidade não resultaram.
Yaser Al Yusef, líder do grupo rebelde Nuredin Zinki, disse que a mesma "não tem valor (…) a Rússia não respeitou nenhuma das iniciativas empreendidas".
"Este anúncio não tem nenhum valor e não nos diz respeito. Não confiamos nos russos", destacou, acrescentou Al Yusef.
Segundo a AFP, as Nações Unidas reagiram afirmando que "as operações humanitárias não podem ficar condicionadas a iniciativas políticas ou militares".
Mais de 250 mil pessoas estão privadas de ajuda humanitária, há pelo menos três meses, em Aleppo.