O presidente sírio, Bashar al-Assad, diz que qualquer iniciativa para terminar o conflito de quatro anos, no seu país, é prioritária, mas nenhuma solução será alcançada com a ajuda dos que apoiam o "terrorismo".
As autoridades deste país têm rotineiramente usado a palavra terrorismo para designar qualquer um que se opõe ao governo, incluindo combatentes rebeldes que lutaram contra as suas forças durante a guerra civil.
Em entrevista transmitida pela TV Al-Manar, Assad expressou a necessidade de outros governos deixarem de trabalhar contra a Síria.
Os apelos internacionais para a suspensão dos combates na Síria, que, desde 2011, já mataram mais de 240 mil pessoas, e para a realização de eleições não resultaram.
O presidente sírio diz que, se as eleições tivessem lugar em breve, não apoiaria a participação de observadores estrangeiros.
Ele criticou os Estados Unidos, que têm apoiado rebeldes sírios, dizendo que os seus líderes não podem ser apoiados.