Depois de ter anunciado uma greve para Fevereiro de 2015, data prevista para o arranque do próximo ano lectivo, o Sindicato Nacional dos Professores(Sinprof) volta a pedir que o Governo solucione os problemas remuneratórios.
Em Benguela, palco do acto central do Dia do Educador, o presidente do Sinprof, Guilherme Silva, lembrou que os subsídios inscritos no decreto executivo conjunto não estão a ser cumpridos. Os recados do sindicalista foram dirigidos a altas figuras do Ministério da Educação.
O presidente da organização reivindica acertos de categoria e o pagamento de subsídios há muito aprovados. Com a discussão do OGE/2015 na ordem do dia, Guilherme Silva defende o aumento do bolo cabimentado para o sector da Educação.
Silva foi ovacionado pelos milhares de professores que acompanhavam o seu discurso. Aproveitaram a ocasião para lembrar ao ministro Mpinda Simão que os esforços direccionados a uma melhor qualidade de ensino coabitam com várias insuficiências nas suas escolas.
Em resposta, o ministro da Educação reconheceu o empenho dos professores enquanto agentes de transformações sociais. Quanto aos problemas apontados, Mpinda Simão admite que ao Governo cabe trabalhar no sentido de forçar a chegada da bonança, ultrapassada que foi a era da tempestade.