Os professores angolanos voltam à greve na terça-feira, 25, uma paralisação que vai acarretar muitas consequências para o Ministério da Educação, alunos e famílias.
Esta segunda fase de protestos dos docentes acontece quando decorrem os exames no sistema de ensino.
O sociólogo Aniceto Cunha considera que a greve vai estrangular o programa anual do Ministério da Educação, assim como desestabilizará as famílias “porque frustra a espectativa daqueles que preparam o ano lectivo para um maior sucesso”.
Entretanto, Guilherme Silva, presidente do Sindicato dos Professores Angolanos, (SINPROF), denuncia ameaças contra os professores.
Silva garante que o SINPROF já informou instituições internacionais sobre as ameaças que os docentes nas províncias do Kwanza Sul e da Lunda Norte estão a sofrer.
“Já remetemos um dossier de denúncia junto da Internacional de Educação e da Organização Internacional do Trabalho”, revela Silva, adiantando que os profissionais da educação não temem qualquer represália
“Estamos prontos para qualquer represália”, concluiu.
Esta segunda fase da greve de professores termina a 5 de Maio.