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Sindicatos e Governo de Cabo Verde não chegam a acordo


People enjoy watching a Japanese carrier All Nippon Airways' plane landing at the Narita International Airport from a popular viewing spot at Sakuranoyama Park in Narita, east of Tokyo, March 14, 2015.
People enjoy watching a Japanese carrier All Nippon Airways' plane landing at the Narita International Airport from a popular viewing spot at Sakuranoyama Park in Narita, east of Tokyo, March 14, 2015.

Com posições completamente opostas entre as partes, tudo aponta para um 2014 algo agitado em termos laborais.

Nem a União Nacional dos Trabalhadores nem a Confederação dos Sindicatos Livres saiu convencida do encontro desta sexta-feira com o chefe do Governo cabo-verdiano e por isso vão mesmo partir para a manifestação e greve agendadas para 20 de Janeiro e 30 de Abril, respectivamente.

O Governo continua a manifestar a abertura para o diálogo mas, segundo o líder da UNTC-CS Júlio Ascensão Silva, isso não se traduz na resolução de um conjunto de questões importantes para a vida dos trabalhadores do arquipélago.

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Na mesma linha, o secretário-geral da CCSL, Manuel Vaz, afirma que o Governo apenas faz promessas, mas em termos práticos não pretende tomar medidas para satisfazer as principais revindicações das Centrais Sindicais.

Já o primeiro-ministro continua a defender não haver motivos para a realização da manifestação convocada pela UNTCS, nem a greve marcada pela CCSL.

José Maria Neves entende que o Executivo está a cumprir o acordo de concertação estratégica assinado com os parceiros sociais, tendo destacado o salário mínimo que deve entrar brevemente em vigor, o PCCS da função pública e a criação de mecanismos para a participação das centrais sindicais e outros parceiros, na gestão do Instituto da Previdência Social.

O Governo garante que está a cumprir um conjunto de questões importantes com reflexos na vida dos trabalhadores cabo-verdianos, mas as centrais sindicais têm leitura diferente.

Por isso a UNTC-CS reitera a manifestação para o dia 20 de Janeiro, enquanto a Confederação dos Sindicatos Livres agendou uma greve para os dias 29 e 30 de Abril.

Com posições completamente opostas entre as partes, tudo aponta para um 2014 algo agitado em termos laborais.
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