O Sindicato Nacional de Professores de Angola (SINPROF) na província do Namibe arrancou a mobilização antecipada dos docentes para novas greves que podem acontecer em breve.
Desta forma, o sindicato espera evitar que os próximos protestos sejam esvaziados como aconteceu durante a greve dos dias 5, 6 e 7 de Abril, que "pode ser considerado um fracasso em parte", nas palavras do secretário provincial do Martinho Nganga.
O sindicalista desencoraja, no entanto, os cépticos de novos protestos, afirmando que a greve é um dispositivo legal consagrado na lei constitucional e, portanto, um dos direitos do trabalhador.
“Não me considero um homem fracassado porque nós conhecemos as revoluções, partindo da revolução Francesa que varreu a monarquia na Europa, as revoluções começaram sempre nas cidades onde há liberdade de pensamento e o que não é o Namibe", explica Nganga
As autoridades governamentais negam reagir à acusação do SINPROF de que terão coagido os professores a não aderirem à greve.