Noventa e cinco por cento dos professores da província de Malanje aderiram à greve geral convocada pelo Sindicato Nacional dos Professores (SINPROF) que teve início nesta quarta-feira, 5, e que se prolonga até sexta-feira em todo o país.
O secretário-geral em Malanje, Graça Manuel, confirmou que foram criadas equipas para apuramento da adesão da greve nos estabelecimentos de ensino da capital e dos 13 municípios do interior.
“Na cidade de Malanje existem quatro grupos e ao nível dos restantes municípios também foram constituídos grupos no sentido de averiguar a adesão do professores naquelas localidades”, precisou Manuel, reconhecendo que alguns filiados demarcaram-se da greve.
O sindicalista disse não existir qualquer coação por parte das autoridades governamentais, incluindo as forças da lei e da ordem.
“Não há uma interferência em relação à greve por parte das autoridades locais, embora tenham estado a persuadir os professores no sentido de não aderirem, mas de concreto não temos nenhuma pressão que possa servir de protesto para este momento”, concluiu.
Os alunos de diferentes escolas confirmaram que não houve aulas e ao certo desconhecem a razão da paralisação do curso lectivo.