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Sindicalistas e analista político justificam greves em Angola com falta de vontade política


Médicos em greve em Angola (Foto de Arquivo)
Médicos em greve em Angola (Foto de Arquivo)

As negociações entre Governo e sindicatos não têm produzido os resultados que satisfaçam as partes envolvidas

A falta de vontade política é apontada como uma das causas da onda de greves que continua na ordem do dia em Angola e a mobilizar vários sectores com impacto na vida dos cidadãos.

As negociações entre a entidade empregadora e os sindicatos não têm produzido os resultados que satisfaçam as partes envolvidas.

O Governo tem alegado escassez de recursos para atender às reclamações da classe trabalhadora, um argumento que não convence a maioria dos sindicatos que apontam gastos desnecessários que são realizados e que deveriam servir para responder às suas
reivindicações.

Depois das eleições de Agosto passado, o movimento grevista aumentou de forma significativa, desde o sector da educação à saúde, passando pelos oficiais de justiça e os técnicos da Procuradoria Geral da República.

O impacto destas paralisações na economia nacional são ainda incalculáveis e nunca foi apresentado um diagnóstico sobre os prejuízos directos na vida dos angolanos, como é o caso do incumprimento do calendário escolar, quer no ensino geral como no ensino superior e na saúde.

Nos próximos dias estão previstas outras declarações de greve, como é o caso dos professores do ensino geral que prometem paralisar as aulas e acusam o Governo de nada fazer para responder ao caderno reivindicativo apresentado em 2019.

Nesta edição da Janela de Angola, o presidente do SINPROF, Guilherme Silva, o secretário geral dos técnicos da PGR, Elias Pinto, e o analista político Agostinho Sikato abordam esta onda de greves e possíveis soluções.

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