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Sindicalistas angolanos querem revisão do IRT


O secretário provincial do Sindicato Nacional dos Professores na Huíla, Joâo Francisco, disse que os professores deveriam ser isentos do Imposto sobre os Renditmento de Trabalho (IRT).

Professores não querem pagar imposto - 2:31
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Para Francisco “não faz sentido” algumas instituições estarem a beneficar da inseção desse imposto e não os professores.

“ Como é possível algumas instituições estarem isentas do IRT enquanto os professores são os mais marginalizados?”, interrogou.

“ Por exemplo, as forças armadas, as forças de defesa e segurança estão isentas do IRT, nós também estamos a reclamar este direito”, disse

”Também somos um ministério considerado especial”, acrescentou.

Por seu turno Teixeira Cândido, secretário-geral do Sindicato dos Jornalistas Angolanos, (SJA), é urgente que o governo desagrave o IRT sobre os salários se se quiser devolver aos trabalhadores algum poder de compra.

Na visão do sindicalista que acredita numa alteração favorável sobre o assunto, o alargamento da base tributária não pode prejudicar os trabalhadores que há anos lutam pela dignificação dos seus ordenados.

“ Estamos a ficar de certo modo asfixiados com a carga tributária fundamentalmente com o agravamento do IRT e por isso, nós entendemos que há sempre uma oportunidade para o estado rever é necessário rever a base tributária e não agravá-la”, disse

Quem também alinha no mesmo discurso é o especialista em finanças públicas, Altino Silvano, que pede moderação e ponderação no imposto que no seu entender fere o princípio da igualdade.

Para o actual contexto do país o analista não tem dúvidas.

“ Porque este imposto me parece que dentro da nossa estrutura fiscal parece que é dos impostos mais pesados e sendo mais pesado deve merecer uma atenção significativa por parte do executivo angolano”, disse.

“E para uma economia como a nossa que ainda tem muitos desafios pela frente é preciso de facto olharmos em que circunstância o trabalhador obtém esse rendimento”, acrescentou

A Voz da América tentou a propósito ouvir sem sucesso, um parecer do ministério das finanças.

O Imposto sobre o rendimento do trabalho é regulado pela lei 28/20 de 22 Julho, lei que altera o código do Imposto sobre o rendimento do trabalho e incide em salários a partir dos 70 mil kwanzas.

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