Dados mais recentes indicam que a taxa de prevalência do vírus da Sida na Guiné-Bissau atinge 5,3 por centona faixa etária dos 15 aos 49 anos.
Uma nota de destaque é que as mulheres são as mais afectadas pelo VIH e as zonas no Leste - regiões de Bafatá e Gabú - que fazem fronteira com a Guiné-Conacri e o Senegal fazem parte das mais atingidas pela doença.
As estatísticas indicam, por outro lado, que as regiões de Oio e Biombo (centro/norte do país) e Bolama/Bijagós (ilhas) são as zonas da Guiné-Bissau com menor prevalência da epidemia.
O responsável do Secretariado Nacional de Luta contra a Sida na Guiné-Bissau, Zilene Anaximandro Menut, considera que "a situação é preocupant"e.
Uma das preocupações manifestas na estratégia de luta contra a Sida, além do estigma,tem a ver com a questão do tratamento dos doentes.
Aquele responsável diz que mais de 30 mil guineenses necessitam de tratamento com anti-retrovirais, quando, segundo dados disponíveis, apenas nove mil recebem os medicamentos que são comprados através de verbas do Fundo Global e de países como Portugal e Brasil.