No Dia Internacional de Luta contra a SIDA, a secretária executiva do Programa de Coordenação e Luta contra a SIDA de Cabo Verde reafirma o objectivo do arquipélago de ser declarado país livre da transmissão do HIV e da sífilis de mãe para filho em 2024.
Celina Ferreira diz que neste momento nenhum bebé de uma pessoa seropositiva, nasce com infecção daquelas duas doenças.
"Em termos programáticos todos os bebés das mães que vivem com HIV, neste momento nascem sem estas duas infecções, isto significa que nós estamos com critérios de obter a certificação pela Organização Mundial da Saúde", afirma.
A taxa de seroprevalência é de 0,6 na população em geral, sendo os homens com 0,4 e mulheres 0,7 por cento.
Ferreira destaca o reforço do empoderamento dos seropositivos, dos quais cerca de 90 por cento vivem em situação de vulnerabilidade.
"Estamos a trabalhar e com apoio dos nossos parceiros para melhorar as condições socioeconómicas, promovendo mecanismos para o auto-emprego e formação visando a empregabilidade", conclui.
No que tange a estigmas ligados à doença, a coordenadora da Rede de Pessoas Portadoras do HIV, Josefa Rodrigues, admite que ainda “há certo estigma, mas comparativamente a 10 anos atrás, notamos mais consciência dos cidadãos sobre o HIV-SIDA”.
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