O Serviço de Investigação Criminal (SIC), está a treinar os seus efectivos para responder à demanda do momento na luta contra a corrupção.
Nunca o combate à corrupção, o peculato e outros crimes de natureza económica, foi tão notório como nos tempos actuais, reconhece o órgão que tem como tarefa principal a prevenção e a repressão de todos os actos criminais.
É para responder aos novos desafios que perto de duzentos efectivos do Serviço de Investigação Criminal (SIC), na Huíla acabam de ser capacitados em matérias de investigação e instrução processual.
As fases de investigação, detenção e instrução de processos até chegar ao Ministério Público, centralizaram a formação de cinco dias que encerrou nesta terça-feira, 22, no Lubango.
O delegado provincial em exercício do Ministério do Interior, Américo Camilo, sublinhou a relevância da formação no novo tempo.
“ O país está a mudar temos que mudar também nós de consciência para podermos dar grandes respostas. Há responsabilidades acrescidas para nós no combate aos vários crimes principalmente aqueles crimes que tentaram pôr o país na condição em que se encontra”, disse
O director nacional de identificação e cadastros do Serviço de Investigação Criminal (SIC), comissário, Rufino Ngunza, admitiu a existência de dezenas de milhares de processos em investigação desde os crimes económicos, de homicídios e outros que exigem capacitação permanente.
As falhas muitas vezes apontadas ao SIC na investigação e instrução de processos devem ser vistas como próprias do homem, desabou aquele oficial sénior da corporação.
“ A investigação criminal que na vertente de investigação criminal também tem as suas falhas porque onde o homem trabalha regista sempre algumas falhas porque é natural, agora devemos superar, como? Com a formação técnica e profissional dos nossos técnicos que lidam no dia-a-dia com os processos-crime e investigativo”, acrescentou