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SG do Sindicato dos Professores do Ensino Superior denuncia "terrorismo de Estado" contra ele e filha


Professores do ensino superior em greve, Luanda, Angola
Professores do ensino superior em greve, Luanda, Angola

Sindicado decide amanhã se mantém ou suspende a greve em curso desde 27 de Fevereiro e medidas a tomar ante as ameaças contra seu secretário-geral e filha.

O secretário-geral Sindicato Nacional dos Professores do Ensino Superior (SINPES) acusou o Governo de “organizar milícias ocultas para matar e promover o terrorismo Estado", numa referência às ameaças que ele e a sua filha sofreram nas últimas semanas.

Nesta sexta-feira, 5, uma assembleia geral extraordinária vai avaliar as ameaças contra o seu líder , os riscos do ano académico e o silêncio do Governo em relação à greve em curso desde o mês de Fevereiro.

SG do Sindicato dos Professores do Ensino Superior denuncia "terrorismo de Estado" contra ele e filha
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Em conferência de imprensa realizada nesta quinta-feira, 4, Eduardo Peres Alberto, disse que o Governo é “o único culpado da greve” por alegadamente agir de má-fé na resposta ao caderno reivindicativo, apesar de várias moratórias e remeteu para os filiados qualquer decisão sobre o levantamento ou suspensão da paralisação.

“Isso vai depender das posições a serem assumidas pela classe docente”, afirmou Peres Alberto.

Africa Agora: Greve de docentes angolanos revela que “a classe tomou consciência da sua miséria”, Eduardo Peres Alberto
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O sindicalista acusou o Governo de “organizar milícias ocultas para matar e promover o terrorismo Estado e terror contra pessoas indefesas”, numa referência às ameaças que ele e a sua filha sofreram nas últimas semanas.

“O sindicalismo é um direito constitucional e não é um crime mas é criminoso aquele que organiza milícias ocultas”, sustentou aquele responsável assegurando que actos do género não o vão desencorajar da atividade sindical.

Aquele académico acrescentou não estar informado até ao momento sobre o destino que a Polícia de Investigação Criminal (SIC) deu às queixas apresentadas oportunamente.

Entretanto, o porta-voz do Serviço de Investigação Criminal, Manuel Halaiwa, garantiu à Voz da América, que “o processo corre os seus trâmites e logo que haja resultado será tornado público esclarecido”.

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