O Sindicato Nacional dos Médicos De Angola (SINMEA) anunciou para os dias 19, 20 e 21 deste mês uma greve para exigir o comprimento das 15 exigências apresentados no caderno reivindicativo entregue em Agosto ao Governo.
Sem resposta do Executivo, os médicos mantêm a greve, mas dizem estar abertos ao diálogo.
O caderno reivindicativo apresentado no dia 6 de Agosto exige a substituição do regime remuneratório-base da carreira médica, defende a contratação de de todos os médicos no desemprego, a entrada em vigor dos subsídios legislados, bem como a melhoria das condições de trabalho em todas as unidades sanitárias de nível secundário.
Adriano Manuel, presidente do SINMEA, diz que caderno exige também a criação de condições de habitabilidade na periferia para estimular a permanência dos médicos, bem como melhorar o atendimento nas unidades sanitárias de nível primário com recursos humanos para melhorar a promoção e prevenção da saúde das populações.
“Nós queremos melhores condições de trabalho, queremos a criação de condições de habitabilidade, bem como melhorar o atendimento nas unidades sanitárias de nível primário com recursos humanos para melhorar a promoção e prevenção da saúde das populações”, defendeu.
O sindicalista diz que os médicos estão preparados para greve “e abertos a negociações”, desde que o Executivo aceite as suas reivindicações.