As negociações entre Sindicato Nacional dos Professores (SINPROF) e o Governo angolano não surtiram efeitos e os docentes devem regressar à greve na terça-feira 6, por um período de 10 dias.
Eles tinham observado uma greve 23 a 30 de Novembro.
A equipa negocial do sindicato diz ter saído do encontro desiludido por falta de propostas concretas da entidade empregadora e prometem devolver a palavra neste sábado para a convocação da segunda fase da greve.
Caso a paralisação aconteça, fica comprometida a realização das primeiras provas trimestrais no país.
Guilherme Silva disse que “não houve nada de novo, apenas as promessas de sempre, como sempre acustumaram-nos a prometer e serão os professores a decidir se vão conceder o voto de confiança e a moratória que nos pediram”.
O sindicalista diz não entender a persistência do Executivo em não querer resolver as reclamações dos professores.
“Não estão interessados em melhorar a educação porque os filhos deles não estudam nas escolas públicas, estudam em melhores colégios no país ou fora”, concluiu.
O SINPROF vem lutando desde 2019, com o Governo angolano para a materialização de reivindicações como redução do Imposto de Rendimento do Trabalho (IRT) sobre o salário, a actualização do estatuto remuneratório dos agentes da educação, pagamento do subsídio de isolamento e merenda escolar para os estudantes, entre outros problemas.
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