A seca não justifica o estado precário da agricultura em Angola, disse o porta-voz da Conferência Episcopal de Angola e São Tomé (CEAST), D. Belmiro Techissengueti que falava no fecho da jornada alusiva ao Jubileu dos 50 anos da Diocese de Benguela, marcado pela ordenação de 23 sacerdotes.
Ele fez notar que que há países desérticos que exportam comida para Angola, um deles é a Namíbia, também a África do Sul” e afirmou que "a estiagem não devia ser causa para não termos agricultura intensiva”.
“Somos irrigados pelos maiores rios, se não do mundo, pelo menos de África” disse o bispo, acrescentando que o país precisa “de uma agricultura que ajude a eliminar a fome, a desnutrição e a pobreza e reservas de alimentos porque um país não vive sempre de doações”.