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Sean ‘Diddy’ Combs fará primeira aparição em tribunal em caso de tráfico sexual


 Sean "Diddy" Combs
Sean "Diddy" Combs

Sean “Diddy” Combs tem sessão marcada em tribunal para esta quinta-feira, 10 de outubro, a sua primeira aparição perante o juiz que deve presidir o julgamento do poderoso empresário do hip-hop, por acusações de tráfico sexual.

Combs será levado de uma prisão do Brooklyn para um tribunal federal de Manhattan para uma audiência na tarde de quinta-feira perante o juiz Arun Subramanian.

A audiência deve resultar em prazos definidos para que os advogados de cada lado apresentem argumentos que estabeleçam os limites para um julgamento que os advogados de Combs querem começar em abril ou maio. Os procuradores não expressaram uma preferência sobre quando o julgamento pode ocorrer.

O juiz foi designado para o caso depois que outro juiz se recusou com base em suas associações anteriores com advogados no caso.

Combs, 54, declarou-se inocente das acusações apresentadas contra ele no mês passado. Essas acusações incluíam conspiração para extorsão e tráfico sexual com base em alegações que remontam a 2008.

Uma acusação alega que Combs coagiu e abusou de mulheres por anos com a ajuda de uma rede de associados e funcionários, enquanto silenciava as vítimas por meio de chantagem e atos violentos, incluindo sequestro, incêndio criminoso e espancamentos físicos.

Os seus advogados têm tentado, sem sucesso, libertar o fundador da Bad Boy Records sob fiança desde sua prisão em 16 de setembro.

Dois juízes concluíram que Combs é um perigo para a comunidade se for libertado.

Numa audiência de fiança há três semanas, um juiz rejeitou um pacote de fiança de US$ 50 milhões, incluindo prisão domiciliar e monitoramento eletrónico, após concluir que Combs era uma ameaça para adulterar testemunhas e obstruir uma investigação em andamento.

Numa apelação das decisões de fiança ao 2º Tribunal de Apelações dos EUA, os advogados de Combs pediram na terça-feira a um painel de juízes que revertesse as conclusões da fiança, dizendo que o pacote de fiança proposto "o impediria claramente de representar um perigo para qualquer pessoa ou contatar qualquer testemunha".

Eles pediram ao tribunal de apelações que rejeitasse as conclusões de um juiz de instância inferior que, segundo eles, “endossou a retórica exagerada do governo e ordenou a detenção do Sr. Combs”.

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