Um Juiz do Tribunal da Primeira Instância de São Tomé e Príncipe foi suspenso das suas funções pelo Conselho Superior da Magistratura, após denúncia de ter um diploma falso de licenciatura em direito pela Universidade Lusíada de Portugal.
Octávio Lino foi também afastado como professor de direito na Universidade Lusíada de São Tomé.
Carlos Semedo, Juiz jubilado e antigo assessor do Supremo Tribunal de Justiça, diz que é mais um escândalo nos tribunais que poderá trazer graves consequências para o país.
Carlos Semedo diz que a decisão do Conselho Superior da Magistratura é inédita em São Tomé e Príncipe.
Após a denúncia, o juiz Octávio Lino, que é também presidente do sindicato dos magistrados judicias, ausentou-se do país com a esposa e o filho.
Se ficar provado que o diploma é falso, Lino pode vir a ser acusado de vários crimes entre os quais a falsificação de documentos e usurpação de funções.