A greve dos funcionários judiciais em São Tomé e Príncipe é fruto da má gestão dos cofres dos tribunais.
A acusação é da antiga bastonária da Ordem dos Advogados.
Celisa de Deus Lima lamenta o prolongamento da paralisação e acusa o Supremo Tribunal de Justiça de falta de transparência na gestão das custas judiciais cobradas pelos tribunais.
Em entrevista à VOA, Celisa de Deus Lima lamenta o prolongamento da paralisação que já vai no oitavo dia e acusa o Supremo Tribunal de Justiça de falta de transparência na gestão das custas judiciais cobradas pelos tribunais.
A antiga bastonária diz que a situação da justiça em São Tome e Príncipe é ”caótica”.
De acordo com Celisa de Deus Lima, falta quase tudo no Tribunal da Primeira Instância e enquanto isso os juízes do Supremo vão usufruindo das regalias impostas pelo próprio sistema.
A ex-bastonária considera que "nessas condições não pode haver justiça que funcione em São Tome e Príncipe”
Os funcionários em greve reivindicam melhorias de salários e de condições de trabalho.