No arquipélago, está a nascer uma indústria musical depois de anos de estagnação, mas os artistas ainda não podem viver da sua produção. A afirmação é de Guilherme de Carvalho, cantor e pintor.
“A música não faz parte do currículo escolar e não desenvolveu muito depois de 1975”, diz o cantor, que lamenta o facto de nalgum momento a arte ter sido considerada pelos políticos como “algo para vadios”.
Esse tratamento marginal influenciou a queda da criatividade, mas com as mudanças que o país viveu, a partir do ano 2000, a música começou a reconquistar o espaço na sociedade.
Foi nessa fase que o país teve o primeiro estúdio móvel usando computadores e facilitando a gravação de muitos jovens.
O cantor, que é igualmente presidente da Associação de Músicos e Compositores de São Tomé e Príncipe, diz em entrevista à VOA, que mesmo com os bons ventos, “ainda é escusando dizer que vive-se de música” no país.
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