Os governos de São Tomé e Príncipe e da República Popular da China assinaram nesta segunda-feira, 26, em Pequim o acordo de restabelecimento das relações diplomáticas entre os dois países e decidiram envidar todos os esforços no sentido de instalar a breve trecho representações diplomáticas ao nível de embaixadores nas capitais dos respectivos Estados.
O documento foi assinado pelos ministros dos Negócios Estrangeiros, Wang Yi, da China, e Urbino Botelho, de São Tomé e Príncipe.
Após a assinatura do acordo, Wang Yi disse à imprensa que “São Tomé e Príncipe terá o apoio total de um membro permanente do Conselho de Segurança das Nações Unidas e da maior nação em desenvolvimento no mundo”.
Sem fornecer detalhes, Wang Yi disse que o seu país fará o melhor para o desenvolvimento socio.económico do arquiopélago.
O chefe da diplomacia de São Tomé, Urbino Botelho, reconheceu o papel da China no mundo e disse esperar que companhias chinesas invistam no país.
Em 1997, sob a Presidência de Miguel Trovoada, pai do actual primeiro-ministro Patrice Trovoada, o arquipélago cortou relacões com a China que mantinha desde 1975 e ao assinar um acordo de cooperação com Taiwan, que foi prontamente rejeitado por Pequim.
(Em actualização)