A CEDEAO aplicou na semana passada sanções a 19 personalidades políticas da Guiné-Bissau por considerar que obstruíram a aplicação do Acordo de Conacri, apontado como documento para a solução da crise política que reina no país desde 2015.
Entre os visados estão o secretário-geral do PRS, partido que integrou governos anteriores, e elementos do chamado grupo dos 15, integrado por deputados expulsos do PAIGC, além de um filho do Presidente da República.
O jurista guineense Fode Mané considera que as sanções começam a fazer efeito porque “os implicados influenciam as suas organizações”, enquanto outros dirigentes procuram evitar ser apanhados por futuras medidas.
A recusa dos partidos em integrar o Governo de Artur Silva é, para Mané, uma consequência das sanções, com as formações políticas a exigirem um Executivo no quadro do Acordo de Conacri.
Ouças as declarações de Fode Mané à VOA: