O Escritor São-tomense, Albertino Bragança, um dos agraciados com o prémio literário “Guerra Junqueiro Lusofonia 2021”, diz que ter o seu nome nessa lista é um orgulho pessoal e para o cidadão do seu país.
“Também vejo isto como reconhecimento de que fiz um trabalho benéfico para os São-tomenses e para divulgar o nome do meu país”, diz Bragança.
Com quatro obras publicadas, Albertino Bragança, 77 anos de idade, diz que, apesar das difíceis condições dos escritores e artistas em São Tomé e Príncipe, há espaço para divulgar as suas ideias.
Apesar de dificuldades, diz Bragança, “escrever sobre São Tomé e Príncipe e sobre os cidadãos deste país é apaixonante”.
“Saber que num espaço imenso como é o Brasil, que as minhas personagens circulam e calcorreiam as mentes das crianças Brasileiras é uma enorme satisfação,” comenta em relação ao facto de ter um texto no sistema de ensino daquele país.
Os livros de Bragança retratam sobretudo os hábitos e costumes do povo São Tom e Príncipe, e a forma como o cidadão dessas ilhas encaram o mundo.
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